segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CAMPANHA PELOS 10% do PIB PARA EDUCAÇÃO JÁ!

DE 6 DE NOVEMBRO A 6 DE DEZEMBRO, VOTE NO PLEBISCITO NACIONAL POPULAR PELOS 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA JÁ!



No último dia 24 de outubro, o Comitê Nacional da Campanha pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já se reuniu na sede do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (SEPE RJ). Uma das definições centrais da reunião foi a realização do Plebiscito Nacional pelos 10% do PIB já para a Educação no período de 6 de Novembro a 6 de Dezembro.

A pergunta do Plebiscito será: Você é a favor do investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para Educação Pública Já? Com as possibilidades de resposta Sim ou Não. Também foi definido que os Estados terão autonomia para colocar uma pergunta específica sobre a realidade de cada local.

A reunião refletiu os informes de 15 estados, aonde, ainda que de maneira desigual, a campanha está avançando. A confecção das cédulas será descentralizada, para permitir que as perguntas locais sejam incorporadas, os cartazes nacionais estão sendo confeccionados pelas entidades envolvidas na campanha e podem ter sua arte reproduzida em cada local.

Para a votação, é necessário garantir as cédulas, as listas de votantes, as atas de apuração, uma urna (que pode ser adquirida com algum sindicato que as tenha, ou pode ser improvisada, como é característico dos plebiscitos organizados pelos movimentos sociais) e muita disposição de debater, conversar e apresentar para a população brasileira esta luta justa e fundamental para toda a juventude e a classe trabalhadora do nosso país.

Mãos à Obra! É hora do Plebiscito Nacional pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já!

veja também: NO BLOG - educacaoemlutamg.blogspot

Manifesto Nacional "Por que aplicar 10% do PIB na educação pública?


Participe. Entre em contato com o comitê dos 10% do PIB em Juiz de Fora. Telefone: 3216 4963

GOVERNO ANASTASIA INSISTE EM DESTRUIR NOSSA CARREIRA

A negociação acontecida hoje a tarde foi decepcionante,mesmo para quem, como nós da Subesede de Juiz de Fora, analisava que as negociações após a greve não seriam fáceis,porque conhecemos o (mau)caráter desse governo.
Anastasia não pode mais fugir do pagamento do piso como queria ao criar a lei do subsídio, e a nossa heróica greve obrigou-o também a reconhecer o pagamento do piso dentro da carreira.Porém, para pagar o menos possível para os educadores o governo volta a atacar a nossa carreira propondo a alteração do percentual de formação de 22% para míseros 5%.
É inaceitável que Minas desrespeite assim seus educadores. Não aceitaremos uma proposta tão indecente. Queremos lembrar a Anastasia que a greve não acabou e sim foi suspensa. Poderemos retomá-la se ele insistir nessa indecencia e temos certeza que, desta vez,poderemos contar com muitos de nossos colegas que tiveram suas esperanças renascidas com o nosso corajoso movimento.
Vamos aguardar o relato mais minucioso e as orientações da direção estadual. A direação da Subsede de Juiz de Fora está a postos e em alerta.

SÓ A LUTA MUDA A VIDA!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

GOVERNO INSISTE EM NÃO HONRAR ACORDO DE GREVE

Na reunião da comissão tripartite sobre o pagamento do piso nacional, ocorrida nessa segunda,o governo de Minas voltou a afirmar que não incorporará no cumprimento da lei os segmentos de ATB e ASB, como ficou acordado no final da greve. Veja a notícia completa no site do sindute: www.sindutemg.org.br
Para embasar a decisão o governo apresentou um parecer do advocacia geral do estado, que não é isenta porque seus membros são nomeados pelo governador, onde diz que a lei do plano de carreira é anterior a lei nacinal do piso. Ora, parece-nos que esse argumento é completamente equivocado, uma vez que, no campo jurídico, há uma norma geral de que leis nacionais são sempre superiores a leis estaduais ou municipais, o que nos parece bastante lúcido, uma vez que somos uma federação. As leis regionais podem ampliar uma lei federal,mas nunca reduzi-lá.
A direção da Subsede sempre analisou junto à categoria que a lei do piso não é clara em várias questões e essa é uma delas.
Infelizmente essa falta de clareza da lei tem gerado muitas dificuldades de implementação da mesma em muitos lugares em todo o país, no entanto, no caso de MInas, a nossa lei do plano de carreira é única, isto é, incorpora todos os segmentos da educação, e isso é exatamente o que dá, a nós mineiros, o direito de exigir que o piso seja para todos os trabalhadores em educação do estado.
Não abriremos mão desse direito. Anastasia tem que honrar o compromisso assumido ao final da greve. No próximo sábado o conseho geral se reunirá e discutirá ações no sentido deforçar o governo a cumprir o que foi acordado. Se for necessário, retomaremos nosso heróico movimento de greve em defesa de toda a categoria.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PAGAMENTO DE NOVEMBRO SERÁ INTEGRAL!

As negociações após a suspensão da greve continuam e a SEE atende reivindicações do Sindicato.
As medidas não atendem totalmente as questões que a categoria reivindicou, no entanto, recua em relação às declarações anteriores do governo que eram muito intransigentes. Em novembro teremos salário integral, foi dada a anistia para as faltas greve e já foi definida a dispensa dos designados que susbstituiram os grevistas e que, após o retorno dos mesmos, eram verdadeiras "sombras" nas escolas. Vejam as informações completas no site oficial da SEE: www.educacao.mg.gov.br.

PS. Estivemos mais um período fora do ar por problemas técnicos que já foram sanados e, daqui para a frente,estaremos atualizando o blog diariamente.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A MAIOR E MAIS HERÓICA GREVE DA HISTÓRIA DE MINAS

Pessoal, nosso blog esteve fora do ar por algum tempo por problemas técnicos, porém já estamos conectados novamente e vamos reproduzir aqui a avaliação do comando de greve local sobre o nosso movimento suspenso no dia 28/09.
Avaliamos a maior e mais heróica greve da história de Minas Gerais sob dois aspectos: o econômico e o político.
No aspecto econômico avaliamos que a conquista foi muito aquém da reivindicação inicial, porém diante da situação em que o movimento se encontrava no dia 27, de desgaste dos 112 dias de greve, das demissões dos designados que começaria no dia seguinte e do refluxo havido por causa das substituições e outros ataques, consideramos que o fato do governo ter cedido comprometendo-se com o pagamento do piso dentro da carreira e estendido o direito aos demais segmentos da escola (ASG/ATB) foi um avanço e uma conquista importante naquele momento.
No aspecto político a avaliação é muito positiva: conseguimos denunciar o governo Anastasia pra todo o país como um governo que não valoriza os educadores e que tem um caráter extremamente autoritário e antidemocrático;
construimos uma aliança com todos os movimentos socias do estado o que caracterizou a educação pública como uma luta de toda a classe trabalhadora e não só dos educadores; conseguimos o apoio da maioria da comunidade escolar que entendeu a nossa greve como justa; desmascaramos o judiciário (MP/TJ) que, ao arrepio da lei, esteve todo o tempo da greve ao lado do governador; desmascaramos também a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadoresa em Educação) que se furtou a cumprir seu papel de organizadora do magistério em todo o país e não convocou uma greve nacional da educação pelo piso, o que teria sido fundamental no fortalecimento do nosso (e de outros estados)enfretamento ao Anastasia; desmascaramos ainda, o governo federal pois a presidenta Dilma só recebeu o sindicato após mais de 100 dias de greve, por apenas 10 minutos no aeroporto, quando já estava indo embora depois de ter passado um dia inteiro em Belo Horizonte e o ministro Hadad que passou quase a greve toda calado,e quando se manifestou foi para declarar apoio à medida facista do governo de susbstituir os grevistas.
Mas, para além disso, essa greve consolidou um grupo de resistência na nossa categoria que começou a se organizar na greve do ano passado e nesse ano teve um papel fundamental de manter o movimento até que o governador cedesse e negociasse efetivamente o piso salarial. Esse grupo, pequeno ainda no tamanho, mas imenso na coragem e na determinação é que garantiu, com suas ações radicalizadas de acorrentamentos, de enfretamento à polícia e de ocupação não só do pátio da ALMG, mas, principalemnte, do plenário, que a fase final da greve tivesse um desfecho que podemos considerar positivo.
Tivemos também a coragem de dois companheiros da direção estadual que se dispuseram a ficar mais de uma semana sem comer, pressionando o governo a abrir negociação.
Temos agora, que acompanhar atentamente os trabalhos da comissão instituida para discutir a implementação do pagamento do piso. Sabemos que não podemos confiar no parlamento e que só a nossa luta é que nos garante conquistas. Por isso é preciso ficar mobilizado e participar das atividades do sindicato que foram aprovadas na assembelia regional:

Nessa 4ª feira realizaremos uma reunião de representantes de escola de Juiz de Fora,as 15h e 18h no sindicato; sábado estaremos em BH na reunião do comando estadual; no dia 10 realizaremos uma reunião das direções das escolas as 17h no salão nobre da Escola Normal e nos próximos dias estaremos convocando para reuniões dos núcleos de ASB, ATB, aposentados, filosofia e sociologia e dos núcleos de representantes de escolas da região.

SÓ A LUTA MUDA A VIDA!